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Pesquisa aponta que qualidade de vida aumenta em todos estados 

Crédito da Imagem: Foto : Group Publishing
Qualidade de vida

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, apresentaram aumento na qualidade de vida e bem-estar da população. Esse estudo abrangeu o período de 2008/2009 a 2017/2018 e mostrou um aumento de 12,8% no Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) do país, que passou de 5,45 para 6,14. 

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), elaborada pelo IBGE, atualizou os indicadores que medem a qualidade de vida da população brasileira, tanto o IDS, que avalia o progresso socioeconômico com base na renda, quanto o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV), que mede as privações enfrentadas pelas pessoas. Esses índices foram divulgados pela primeira vez em 2021.

Segundo o IBGE, as perdas de qualidade de vida, medidas pelo IPQV, são consequências das dificuldades que as famílias enfrentam ao transformar seus recursos e aquisições de bens e serviços em bem-estar. O IPQV abrange temas como desigualdade, exclusão social, pobreza e bem-estar, levando em consideração características individuais das famílias, como cor ou raça, sexo, idade e renda, bem como fatores sociais e locais.

A pesquisa identificou que três categorias tiveram relevância significativa na composição do efeito marginal do IDS para o país no período de 2017/2018: educação, padrão de vida e acesso aos serviços financeiros, representando cerca de 19% cada. Outras categorias como moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde, alimentação, transporte, lazer e viagem também tiveram impacto nos efeitos marginais observados no indicador.

Quanto aos estados, o levantamento mostrou que todos eles, juntamente com o Distrito Federal, tiveram aumento na qualidade de vida e bem-estar, considerando as aquisições não monetárias de serviços. Os maiores IDSs foram registrados no Distrito Federal, com 6,98, e em São Paulo, com 6,87. Os menores IDSs foram observados no Maranhão, com cerca de 4,90, e no Pará, com 5,10.

Em termos percentuais, Roraima teve o maior aumento no IDS, com 32%, seguido por Sergipe, com 25,8%. Por outro lado, Rio Grande do Sul teve um aumento de 9,1%, enquanto o Rio de Janeiro registrou um aumento de 5,6%, os menores entre os estados.

Esses resultados destacam a melhoria geral da qualidade de vida e bem-estar da população brasileira ao longo dos anos, mas também revelam desigualdades entre os estados e a necessidade de ações estratégicas para combater as perdas na qualidade de vida.

*Notícia Publicada por Group Publishing