Essa triste prática não começou hoje, infelizmente nosso bioma começou a ser desmatado por volta de 1970 e chegou a números absurdos e inacreditáveis. O desmatamento na Amazônia acarreta problemas em escala local, regional e global, pois a floresta é abrigo de milhões de espécies, entre animais e plantas, além de desempenhar papel importante nas condições atmosféricas da região Norte do Brasil e no clima mundial.
Em 2023, estima-se que a retirada parcial ou total da cobertura da floresta apresentou entre janeiro e abril a marca de 1.203 quilômetros quadrados, queda de 36% em relação ao quadrimestre de 2022, segundo o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), órgão fundado em julho de 1990.
Mesmo com a diminuição, em relação a 2022, continua em terceiro lugar, na categoria das maiores áreas desmatadas de janeiro a abril em 16 anos. Para Larissa Amorim, a fiscalização e o controle estatal vão ser os agentes responsáveis pela melhora do desmatamento:
“Isso indica que precisamos implantar ações emergenciais de fiscalização, identificação e punição aos desmatadores ilegais nos territórios mais pressionados, focando nas florestas públicas que ainda não possuem uso definido e nas áreas protegidas, principalmente com a chegada do verão amazônico, onde historicamente o desmatamento tende a aumentar”
Devemos ter esperança no nosso meio ambiente e tratar essa questão como prioridade, pois nossa economia depende da Amazônia. O desmatamento do bioma acarreta em uma seca que pode impedir todo o desenvolvimento econômico. Sem a Amazônia a agricultura brasileira vai acabar e as nossas hidrelétricas irão secar. Por isso e outros milhares de motivos devemos preservar nossa maior fonte de riqueza, a natureza localizada em nosso país.