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Em meio à desigualdade social, Brasil chega a ter 284 bilionários

Crédito da Imagem: Foto: Group Publishing
Desigualdade social

Estudo da Oxfam aponta mostra como a riqueza global está concentrada na mão de poucas pessoas, enquanto a pobreza segue bem distribuída na humanidade. A pesquisa aponta que o 1% mais rico do mundo adquiriu seis vezes mais riquezas que 90% dos trabalhadores e do restante da população.

A solução é simples, aumentar amplamente a tributação dos super-ricos.  Porém esse parece ser um problema que não é tratado com tanta prioridade por nossas autoridades, exceto em alguns casos. O professor e Deputado Federal, Guilherme Boulos, defende com “unhas e dentes” uma possível reforma tributária. Ele mostra como o sistema é injusto com os menos favorecidos e acaba “aliviando” os super-ricos:

“Quem tem carro velho, paga IPVA, quem tem moto, trabalha como motoboy, que trabalha levando comida para as pessoas, paga IPVA. Agora, quem tem um jatinho, um iate, um helicóptero não paga um real de IPVA”

Isso apenas escancara um sistema muito mal organizado, entre 2020 e 2022, cada bilionário ganhou 1,7 milhão de dólares (o que equivale hoje a R$ 8,8 milhões) para cada dólar obtido por uma pessoa pertencente aos 90% mais pobres no mesmo período. Em 2022, o Brasil chegou a ter 284 bilionários. E dados da Credit Suisse indicam que os 3.390 mais ricos do país detêm 16% de toda a riqueza nacional.

*Notícia Publicada por Group Publishing