A interrupção repentina pode causar sintomas como enjoo, tontura e sensação de “cabeça aérea” devido às alterações químicas no cérebro.
A Organização Mundial da Saúde relata que cerca de 10% da população global sofre de transtornos mentais. No Brasil, o país líder em ansiedade e depressão na América Latina, quase 19 milhões de pessoas enfrentam esses problemas.
A busca por remédios psiquiátricos cresceu 58% entre 2017 e 2021, segundo dados do Conselho Federal de Farmácia. Porém, muitas pessoas correm o risco de parar abruptamente de tomá-los, mesmo quando os medicamentos estão funcionando, devido a melhorias aparentes ou efeitos colaterais.
A interrupção repentina pode causar sintomas como enjoo, tontura e sensação de “cabeça aérea”, devido às alterações químicas no cérebro. Um estudo indica que mais de 50% das pessoas que tentam parar antidepressivos têm sintomas adversos.
Especialistas advertem que parar sem orientação pode levar ao retorno intenso dos sintomas originais e que o tratamento deve ser contínuo para estabilizar o cérebro.
Efeitos colaterais como redução da libido, sonolência, ganho de peso e tremores são comuns em medicamentos psiquiátricos. Profissionais de saúde recomendam comunicação aberta sobre efeitos adversos para ajustar a medicação se necessário.
Os medicamentos alteram os sinais elétricos no cérebro, regulando neurotransmissores que afetam os transtornos mentais. A interrupção deve ser gradual e com orientação médica, considerando o “desmame” para evitar efeitos abruptos no cérebro.
Parar a medicação deve ocorrer após melhoria completa dos sintomas e acompanhamento psiquiátrico para evitar recaídas. A dosagem pode ser reduzida gradualmente ou tomada em dias alternados. Consultar um profissional é fundamental para determinar a abordagem mais adequada.