Carine Trindade, representante da bancada dos motoristas de aplicativos, compartilhou sua insatisfação com as propostas, destacando a necessidade de debater essa questão.
O Grupo de Trabalho Pleno, composto por 45 membros e encarregado de regulamentar o trabalho por aplicativo, reuniu-se novamente nessa terça-feira (29/08) para debater o estabelecimento de um pagamento mínimo por hora para os trabalhadores de plataformas como Uber, 99 e iFood. Representantes de trabalhadores, empregadores e do governo fazem parte deste grupo, que tem estado ativo há 19 dias na discussão dessa importante pauta.
A Amobitec atualizou sua proposta para um pagamento mínimo de R$21,22 por hora trabalhada, um aumento substancial em relação aos R$15,60 propostos anteriormente em 14 de agosto. A intenção é alinhar melhor a remuneração com o salário mínimo nacional, levando em consideração diversos custos e auxílios.
Por sua vez, o MID propôs um pagamento mínimo de R$17,00 por hora trabalhada, uma cifra também sujeita a revisões de acordo com as negociações em curso.
Ambas as propostas têm caráter mínimo, o que significa que os motoristas podem ainda receber remunerações superiores através da plataforma. Por exemplo, se um motorista ganhar R$11,00 por hora, a empresa de aplicativo será obrigada a complementar o valor conforme o que for definido nas discussões do grupo de trabalho.
Entretanto, as propostas não agradaram aos motoristas de aplicativo, muitos dos quais já afirmaram receber entre R$25 e R$30 por hora de trabalho. Carine Trindade, representante da bancada dos motoristas de aplicativos, compartilhou sua insatisfação com as propostas, destacando a necessidade de debater essa questão.
