Desde março de 2020, aconteciam reuniões, devido ao início da pandemia, para analisar o cenário mundial causado pela enfermidade. Em janeiro, mesmo com os casos da doença explodindo na China, Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, teria dito que havia esperança de que a Covid-19 não fosse mais emergência global.
A Covid-19 não é mais emergência em saúde pública de importância internacional. Após mais de três anos assombrando o mundo, a partir de agora a enfermidade será tratada como “problema de saúde estabelecido e contínuo”. Quem deu nova denominação à doença foi a OMS (Organização Mundial da Saúde)
Os integrantes do CERSI levaram em consideração a tendência decrescente de óbitos decorrentes da enfermidade, a diminuição no número de hospitalizações e nas internações em UTIs. Devido à maior crise sanitária do último século, as nações do mundo inteiro foram obrigadas a tomar medidas de isolamento com as quarentenas, enfrentaram superlotação em hospitais, tiveram de criar hospitais de campanha, correram em busca de vacinas, além de encarar o desemprego e consequentemente o aumento da pobreza devido ao fechamento de fábricas e outros estabelecimentos comerciais.
A doença passou por mais de 750 milhões de pessoas e ocasionou a morte de 7 milhões e a entidade informa que foram aplicadas 13,3 milhões de doses de vacina conta a doença em todo o mundo.
Mesmo após a declaração da OMS, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, deixou claro que a doença ainda continuará sendo “ameaça à saúde” do planeta. “Esse vírus veio para ficar. Ainda está matando e ainda está mudando. Permanece o risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos de casos e mortes”, disse ele no pronunciamento. Quando disse que “ainda está matando”, ele se referia ao índice registrado na última semana, de uma vítima a cada três minutos.
Em sua conta na rede social Twitter, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à população brasileira que prossiga com a vacinação e aproveitou para criticar o governo anterior. Ele também lembrou que a pandemia, apesar do anúncio da OMS, ainda não acabou.