Pressões econômicas, como habitação inacessível e aumento do custo de vida, estão entre as razões para evitar o casamento citadas em pesquisa
Uma pesquisa revelou que somente 36,4% dos jovens sul-coreanos têm uma visão positiva sobre o casamento, uma queda significativa em relação aos 56,5% em 2012. Isso reflete a crescente tendência de evitar o casamento e a paternidade, causando preocupações demográficas para o país, que enfrenta uma queda acentuada na taxa de natalidade nos últimos anos.
Pressões econômicas, como habitação inacessível e aumento do custo de vida, contribuem para as razões comuns citadas no relatório para evitar o casamento. Entre aqueles com opinião positiva sobre o casamento, a inclinação é mais forte entre os homens, com apenas 28% das mulheres respondendo positivamente.
Os avanços das mulheres na educação e no mercado de trabalho também aumentam o “custo de oportunidade do casamento” para elas. Muitas mulheres instruídas e com empregos estáveis estão adiando o casamento e a maternidade devido às normas de gênero enraizadas e às dificuldades de retornar ao trabalho após a licença-maternidade.
A ideia de ser mãe solteira está ganhando popularidade, representando uma mudança em relação às visões tradicionais. A taxa de fertilidade da Coreia do Sul atingiu um mínimo histórico de 0,78, muito abaixo do índice necessário para uma população estável. O governo gastou mais de US$ 200 bilhões para incentivar o aumento da natalidade, mas os esforços até agora não tiveram resultados efetivos.